PR empossa novo Ministro do Interior com a missão de responder aos desafios actuais do sector

Para elucidar sobre a nova missão que o Pascoal Ronda passa a assumir, o Chefe de Estado e Comandante-chefe das Forças de Defesa e Segurança (FDS) recorreu ao que disse aquando da tomada de posse do seu primeiro Governo a 19 de Janeiro de 2019, quando garantiu que intensificaria acções de formação constantes das FDS e resgatar no seu seio os mais altos valores patrióticos, éticos, deontológicos e profissionais.

Na mesma ocasião referiu que o Governo sob sua liderança seria implacável no combate à criminalidade, em particular o crime organizado, para que todo e qualquer cidadão moçambicano se sinta tranquilo e protegido.

 “Voltamos a exigir os mesmos valores”, sublinha o estadista, indicando que para a materialização destes desafios é importante finalizar o processo de concepção do Plano Estratégico do Ministério do Interior, onde deverá estar clara a missão, o desenvolvimento e a mobilização institucional desejados.

“O senhor ministro do Interior conhece os desafios do sector, e, certamente, está habilitado com o saber para enfrentá-los. Quanto a nós e ao Governo que dirigimos, dentro do princípio de solidariedade institucional, conte com o nosso apoio incondicional para que cumpra com sucesso a missão que acaba de assumir”.

O Chefe do Governo avisa que não vão faltar dificuldades, mas sublinha que foi exactamente pensando nos grandes desafios a enfrentar que procura trazer à equipa do seu Executivo quadros de reconhecido mérito e com competência de liderança e profissionalismo comprovados, mas também quadros de inteira confiança, como é o caso de Pascoal Ronda.

Entre os desafios tradicionais do sector, que incluem o desenvolve actividades nas áreas da ordem e segurança públicas; identificação dos cidadãos nacionais e estrangeiros e controlo migratório, o estadista acrescenta o combate ao terrorismo e extremismo violento e crime organizado (incluindo raptos e sequestro); o combate aos crimes de branqueamento de capitas e crimes cibernéticos e ambientais, e o combate “sem tréguas” contra sinistralidade rodoviária.

Pascoal Ronda substitui a Arsénia Massingue, que havia assumido o cargo a 12 de Novembro de 2021, a quem o Comandante-chefe das FDS reconheceu a disponibilidade demonstrada incondicionalmente para assumir o destino do Ministério do Interior.