
MAPUTO, 25 DE JULHO DE 2025 – O Presidente da República, Daniel Francisco Chapo, anunciou esta sexta-feira, no distrito de Mocuba, província da Zambézia, que as obras da ponte sobre o rio Licungo e da circular de Mocuba arrancam no próximo ano, como parte das promessas eleitorais assumidas com a população local.
Numa mensagem de proximidade e compromisso, o Chefe do Estado garantiu ainda que até finais de Agosto e princípios de Setembro, será enviada uma ambulância para responder às necessidades do distrito, em resposta ao pedido feito pela população durante o comício popular que realizou no distrito de Mocuba, província da Zambézia, mas também numa acção que se insere nos esforços do Governo para melhorar os serviços de saúde em zonas com maiores carências.
“Viemos aqui em Mocuba para falar aquilo que vamos fazer. Não nos esquecemos do que prometemos aqui em Mocuba durante a campanha eleitoral. Por isso viemos aqui para reafirmar. A ponte sobre o rio Licungo e a circular de Mocuba próximo ano vão arrancar”, declarou o Presidente Chapo, perante milhares de cidadãos, acrescentando que “até finais de Agosto e princípios de Setembro a ambulância vai estar aqui em Mocuba”.
No comício popular, o estadista reiterou o seu projecto de transformar Mocuba numa cidade com maior relevância política e institucional, incluindo a instalação da futura cidadela parlamentar, que transferirá o Parlamento de Maputo para a região centro do país. “Tudo aquilo que nós prometemos na campanha eleitoral para Mocuba: a ponte sobre o rio Licungo, Circular, a cidade parlamentar, acrescento a ambulância que pediram e que próximo mês vai estar aqui. Todas essas coisas vão acontecer aqui em Mocuba”, frisou o Chefe do Estado.
O Presidente moçambicano apelou ainda à paz, à união e à vigilância como condições indispensáveis para a concretização dos projectos de desenvolvimento. “Para isso acontecer, tem que haver paz, tem que haver segurança. Por isso nós temos que estar atentos, tem que haver unidade, trabalho, mais vigilância para não sermos manipulados a destruir a nossa própria casa”, alertou, reforçando a importância da reconciliação entre os moçambicanos.
Com pouco mais de 500 mil habitantes, o distrito de Mocuba manifestou-se satisfeito com a resposta do estadista à recente onda de manifestações violentas e ilegais, que causaram destruição de bens públicos e privados. A população agradeceu também o cumprimento do plano dos primeiros 100 dias do Governo, que já se reflecte, segundo a mensagem apresentada, na melhoria das condições de vida dos funcionários públicos e da população em geral.
Entre as principais preocupações apresentadas no comício, destacaram-se a necessidade de expansão da rede eléctrica, reabilitação de vias de acesso, construção de mais pontes e sistemas de abastecimento de água, e o reforço da assistência médica com mais ambulâncias. Os populares disseram-se confiantes de que o Presidente da República irá dar a devida atenção a estas preocupações.
Durante o discurso, o dirigente reafirmou o compromisso do Governo com os princípios democráticos e os direitos fundamentais dos cidadãos. “Queremos continuar a consolidar estas liberdades, queremos continuar a consolidar a democracia, continuar a consolidar os direitos que o povo moçambicano conquistou, mas isto tudo dentro da lei. Cada um de nós tem que saber que onde começa a sua liberdade começa a liberdade do outro”, explicou.
O Chefe do Estado sublinhou igualmente que está em preparação o lançamento do Fundo de Desenvolvimento Local (FDEL), cuja implementação irá levar recursos financeiros aos distritos, incluindo Mocuba, com vista a fomentar o empreendedorismo entre homens e mulheres. “Vamos fazer chegar o dinheiro nos distritos, incluindo aqui em Mocuba, para homens e mulheres poderem fazer negócios”, afirmou. Já no fim, o Chefe do Estado exortou a população de Mocuba e a todos os moçambicanos a apostarem na vigilância cívica, unidade nacional e trabalho árduo como ferramentas fundamentais para a estabilidade e o progresso. “Se todos nós estivermos vigilantes, atentos, trabalhando, unidos como irmãos, cada moçambicano amar o seu próximo, sem ódio, sem violência, Moçambique vai desenvolver”, concluiu.