PR entrega sistema para aumentar cobertura de serviços de água em Sofala

Data: 10/12/2023
 
PR - Agua Guara-Guara

Sofala (Moçambique), 06 de Dezembro de 2023 – A entrega de um sistema de abastecimento de água na localidade de Guara-Guara, no distrito de Búzi, está entre os trabalhos que marcaram a visita de trabalho do Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, à província de Sofala, numa clara demonstração de que o seu Governo continua a investir em infra-estruturas sociais passíveis de melhorar a qualidade de vida dos moçambicanos em todo o país. 

São mais de seis mil pessoas que passam a partir de já a ter água mais perto e dentro de casa, dedicando a outras actividades o tempo que era despendido em longas distâncias em busca deste recurso.

“A vossa satisfação em ver o problema de escassez de água segura resolvido é também minha, é satisfação de todos os moçambicanos, pois Búzi é Moçambique. A vossa satisfação é também a satisfação do Governo de Moçambique, porque com esta obra a província de Sofala dá um salto importante em termos de população com acesso aa água potável”, disse o estadista, dirigindo-se a populares em cerimónia inaugural.

Com a entrega deste sistema, a partir de hoje, incluindo outros novos a serem implantados, Sofala passa de 64 por cento de cobertura de água, em 2020, para 68 por cento rumo ao objectivo governamental de providenciar água segura para os moçambicanos.

“Ao entregarmos hoje ao posto administrativo de Guara-Guara um sistema de abastecimento de água estamos a cumprir parte da missão que os moçambicanos nos confiaram, não obstante as adversidades que vivemos”, afirma o estadista, garantindo que o compromisso com o abastecimento de água é total e o Governo vai prosseguir, porque sem água não há vida.

A concretização deste empreendimento é resultado de um esforço conjunto do Governo liderado pelo Presidente Nyusi e parceiros de cooperação, e ergue-se no âmbito do Programa Nacional de Água e Saneamento Rural (PRONASAR).

Ainda hoje, o Presidente da República lançou o torneio de Golfe na cidade da Beira, onde considerou que esta modalidade desportiva precisa de ser massificada no país, pois neste momento é maioritariamente praticada por empresários, que a usam como uma oportunidade para encontros de negócios.

“Pretendemos que seja expandido e exercido por cada vez mais moçambicanos. Encorajamos aos organizadores a considerarem a sua massificação pelo país, promovendo também torneios internacionais para a troca de experiências”, disse, em breve interação com os praticantes da modalidade.

Felicitou e encorajou para que que continuem e treinem os mais jovens para manterem a tradição. Àqueles que apoiam, o Chefe de Estado pede que prossigam pois, para si, apostar no desporto é investir para a saúde e para o crescimento das pessoas e da economia.

Também no decurso da sua visita a este ponto do centro do país, na sua qualidade de Comandante-Chefe das Forças de Defesa e Segurança (FDS) o Presidente da República dirigiu o encerramento do quinto curso de Sargentos da Polícia da República de Moçambique (PRM) na Escola de Sargentos da Polícia Oswaldo Tazama, em Metuchira, distrito de Nhamatanda.

Na ocasião, referiu que o encerramento com sucesso do curso traduz o avanço e o crescimento qualitativo e quantitativo da PRM, pois a formação constitui um elemento estratégico para o desempenho da corporação face às crescentes ameaças da perturbação da ordem e tranquilidade públicas.

“Formar Sargentos da Polícia significa municiar uma das classes mais importantes da corporação com valores e conhecimentos que vão ter grande impacto no seio de toda a Polícia da República de Moçambique. É nesta classe onde reside o comando operacional da base tendo a disciplina como característica-chave. A classe de Sargento na arquitetura policial robustece a corporação no seu todo e é a forma de buscar respostas aos diversos tipos de crimes decorrentes da conjuntura e dinamia social com maior profissionalismo”.

Aos graduados, o Comandante-Chefe das FDS referiu que ao jurarem a bandeira, a partir de estão dispostos a consentirem todos os sacríficos, incluindo as próprias vidas, para garantirem a ordem e segurança públicas na nação, mas também uma manifestação expressa da sua lealdade e compromisso com o povo moçambicano.

“A partir de hoje a nação moçambicana considera-vos pessoas certas para protege-la de qualquer tipo de crime ou insegurança nos locais onde estiverem. Por essa razão, nos locais onde forem afectos valorizem a vossa formação fazendo jus aa profissão, mas também para contribuírem na melhoria cada vez mais da imagem da nossa Polícia”.

Como agentes da lei e ordem, o Comandante-Chefe sublinha que a postura do Sargentos não se compadece com actos de corrupção em qualquer local da sua actuação, pois se trata de um mal que corrói silenciosamente a essência do Estado, retarda o desenvolvimento do país e degrada o funcionamento normal das instituições.

Por isso, exigi do Sargento da PRM o alto sentido de responsabilidade, integridade, sentido de hierarquia e, acima de tudo, capacidade de saber ser e estar com a devida pujança operativa que inspire confiança ao povo.