PR: “Queremos que a CFM Logistics seja a imagem da logística no mar e em terra”
Nacala (Moçambique), 27 de Julho de 2024 - A CFM Logistics iniciou oficialmente este sábado as suas operações marítimas num acto dirigido pelo Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, no Porto de Nacala, província de Nampula, que destacou a necessidade de a empresa assumir efectivamente os desafios para os quais foi criada, não sendo mais um peso, mas alívio à empresa pública Portos e Caminhos-de-Ferro de Moçambique (CFM).
A empresa de logística, de natureza privada, foi criada pelos CFM no âmbito da reforma dos serviços marítimos do Porto de Nacala. A empresa pública incumbiu, por recomendação do Governo, que a CFM Logistics ficasse responsável, entre outros, pelos serviços marítimos, atendendo os navios que chegam e saem, realizando a pilotagem e o reboque.
Para esse efeito, os CFM investiram e adquiriram quatro embarcações, sendo dois rebocadores e dois barcos piloto.
Com estas embarcações, pretende-se que a CFM Logistics possa realizar todas as operações marítimas em benefício dos clientes e utentes do porto.
Assim, o Presidente Nyusi desafiou a CFM Logistics a buscar e desenvolver as oportunidades que a todo o tempo se apresentem e rapidamente alcance a sua visão de se tornar empresa logística de referência em Moçambique, na região e no mundo.
“Estas operações representam o começo de uma ambição maior de exercer e prestar serviços marítimos em águas profundas e em toda a área marítima parte integrante do território moçambicano. Como Governo, reiteramos o nosso compromisso de apoiar-vos no desenvolvimento desta actividade. Queremos que a CFM Logistics seja a imagem da logística no mar e em terra”, disse o estadista, dirigindo-se aos gestores da empresa.
Ainda de acordo com o governante, as operações da CFM Logistics atestam o papel das infraestruturas portuárias, particularmente do Porto de Nacala, como um factor de desenvolvimento e progresso económico a favor dos moçambicanos e da região.
“Este tipo de actividades acarreta a inclusão do sector familiar e, por essa razão, afigura-se capaz de gerar um impacto socioeconómico positivo nas comunidades locais, que é o grande interesse do nosso Governo”, disse, vincando ser desta forma que se confere legitimidade e o sentido de pertença nas comunidades locais quanto aos empreendimentos, libertando jovens da ociosidade e elevando o seu bem-estar socioeconómico.