
MAPUTO, 28 DE MAIO DE 2025 – O Presidente da República, Daniel Chapo, garantiu esta Quarta-feira, na vila da Macia, distrito de Bilene, província de Gaza, que o seu Governo vai continuar a trabalhar e a tomar medidas bem pensadas que beneficiam o povo moçambicano.
Falando num comício popular que marcou o fim da sua Visita de Trabalho de três dias à província, o Chefe do Estado apelou à contribuição activa dos cidadãos na construção do país, sendo mensageiros da paz, reconciliação e harmonia. “Nós vamos continuar a trabalhar e tomar medidas bem pensadas que beneficiam o povo moçambicano”, afirmou.
No seu discurso, o Presidente Chapo sublinhou a importância da paz como fundamento para o desenvolvimento do país. “O nosso objectivo é desenvolver Moçambique. Por isso, nós temos que combater a violência, combater o discurso de ódio entre irmãos moçambicanos e trazermos um discurso de paz, de reconciliação e de amor ao próximo entre irmãos moçambicanos”, afirmou, dirigindo-se à multidão que o recebeu num ambiente festivo, marcado por cânticos e danças.
A deslocação a Gaza iniciou na Segunda-feira, com um comício no distrito de Chongoene, tendo incluído, na Terça-feira, a realização do Conselho de Ministros em Xai-Xai, capital provincial, como expressão de uma governação próxima das comunidades. “Uma governação próxima do povo é deixar a capital do país e ir ao encontro do povo nas comunidades, nas localidades, nas províncias para interagir com o povo e ouvir as suas preocupações”, reforçou o Chefe do Estado.
Durante o comício, o Presidente da República agradeceu à população de Bilene e de toda a província de Gaza pelo voto de confiança que lhe garantiu a vitória nas eleições do ano passado. E destacou o comportamento ordeiro da população que não aderiu às manifestações pós-eleitorais.
“Não há nenhum país no mundo que desenvolve com manifestações violentas, criminosas e com destruição dos bens públicos e privados”, declarou, lamentando os danos causados por actos de vandalismo com pretextos de reivindicações eleitorais.
O estadista moçambicano destacou o diálogo nacional inclusivo como um instrumento essencial para a união e coesão social no país, explicando que essa iniciativa surge da necessidade de promover a unidade entre os moçambicanos, através do envolvimento de todas as forças vivas da sociedade, o que já resultou na assinatura do Compromisso Político para um Diálogo Nacional Inclusivo.
No mesmo comício, o governante apelou à preservação das infra-estruturas públicas e privadas construídas com fundos do Estado, e acrescentou que os efeitos da destruição dessas conquistas são sentidos rapidamente e comprometem o progresso das comunidades.
A população de Bilene, por sua vez, reconheceu que grande parte das promessas feitas pelo Presidente da República durante a campanha eleitoral já está a ser cumprida, e que a governação actual está a seguir um rumo diferente, cujos resultados são visíveis. Enalteceu os esforços do Presidente Chapo no âmbito do diálogo nacional, que resultaram na cessação das manifestações violentas pós-eleitorais.
Contudo, os residentes manifestaram preocupações concretas, incluindo o custo de vida, a falta de financiamento para pequenos produtores, o difícil acesso às escolas básicas e o deficiente abastecimento de água potável na vila sede. Pediram ainda a construção de um instituto técnico-profissional para capacitação dos jovens, esperando que estas inquietações sejam atendidas com o espírito de compromisso demonstrado pelo Presidente da República desde que assumiu o cargo. No fim, o Presidente Daniel Chapo reiterou que todas as preocupações da população foram registadas e serão usadas como referência para as acções do Governo. “Nós continuamos a trabalhar para resolver os problemas do povo, e temos que continuar a trabalhar”, assegurou. Acrescentou que o seu Executivo continuará a investir em escolas, livros gratuitos, energia, estradas, no apoio ao empreendedorismo jovem, entre outras acções tendentes a melhorar o bem-estar dos moçambicanos. “Vamos combater a violência, vamos combater o ódio, vamos trazer a paz, vamos trazer a reconciliação para construirmos Moçambique”, concluiu.